A instalação representa/apresenta um jogo de memória onde os espectadores interagem com a obra escolhendo gavetas onde estão guardadas imagens criadas a partir de memórias pessoais e íntimas sobre o corpo. Memórias afetivas, físicas e psicológicas que revelam um esforço em torná-las irremediáveis e recuperáveis.
A analogia entre o jogo de memória e as memórias pessoais acontece no momento em que o espectador precisa usar a percepção visual e a memória para continuar o jogo, após visualizar as imagens (que estão na forma de positivo e negativo) e encontrar seus pares nas gavetas corretas, pendurando-as num painel de metal formando uma composição plástica, do mesmo modo que a maior parte das memórias é fruto da percepção visual, dos sentidos e são guardadas em gavetas na mente humana. A preocupação é instaurar um diálogo com o público e levá-lo a pensar e agir esteticamente.
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